A transformação de uma ideia em produto – Parte 2: Nascendo e pivotando
No post anterior, falamos de como o Argos nasceu como uma solução que transformava uma solução física em algo 100% digital. Agora, falaremos de como estabelecemos 3 pontos como primordiais para o produto que é a paixão de todos na PanOps, ilustrando a transformação de uma ideia em produto.
A Primeira Pancada: Desafios na Transformação de uma Ideia em Produto
Em algum momento do caminho, levamos a primeira pancada. Levamos o Argos – ainda um DVR online – para um potencial cliente e percebemos duas coisas: primeiro, que nosso produto poderia evoluir muito; segundo, que poderíamos vender diretamente para empresas – sem precisar da atuação do parceiro.
Essa experiência nos mostrou que poderíamos trazer a ideia de usar a imagem como base para realizar leituras em cima delas. Trabalhamos meses em um produto que seria capaz de levar inteligência artificial a todas as câmeras do mercado.
Evolução do Produto: Novas Funções e Capacidades
Sempre foi um ponto importante para o desenvolvimento do Argos: levar os serviços ao maior número de clientes possível. Assim nasceram nossas funções de contagem e reconhecimento de pessoas e objetos, o reconhecimento facial dinâmico (que não necessita de cadastro) e várias outras funções que vocês podem conhecer em nosso site.
Esse período nos trouxe capacidade de desenvolver leituras e, hoje, um dos grandes desafios da PanOps hoje é mostrar o Argos como o produto que ele realmente é: um transformador de imagens em dados que ajuda diversos setores de empresas e áreas estratégicas de negócios a performar de maneira mais eficiente, proativa e preditiva.
“João, e por que isso é importante para meu negócio?”
Basicamente todo cliente e potencial cliente que conversa com a gente
Apesar de ser uma pergunta real, a frase acima foi algo passou por nossa cabeça durante o desenvolvimento de toda a plataforma. A gente explica, então, o que aconteceu para sairmos da primeira versão do Argos para o que temos hoje.
O primeiro ponto: retorno financeiro
Naturalmente, o primeiro ponto que surgiu foi o financeiro. Ninguém vai te contratar por ser simplesmente bonito, legal e usável. É claro, várias dessas funcionalidades são importantes, mas o financeiro será decisivo na maior parte de seus leads e clientes. Todo investimento precisa dar retorno. Dessa forma, tínhamos o primeiro ponto-base do Argos: como nosso cliente vai receber de volta o que investir?
Pensando no próximo ponto, nos perguntamos: o que estamos fazendo hoje? Lidando com imagem. Mas muita gente faz isso, certo? Existem produtos no mercado que são extremamente maduros e bons no que se propõe a fazer com vídeos, imagens estáticas, monitoramento. Aqui, não por medo de competir, mas pela oportunidade que visualizamos, decidimos usar as imagens – que poderiam vir de todos esses sistemas maduros – para entender comportamentos, reconhecer padrões e, ao fim, passar dados de valor ao cliente. Assim, tínhamos uma abordagem clara para complementar o primeiro ponto.
Finalmente, resolvemos utilizar uma vantagem competitiva que a PanOps tem: somos parceiros da Um Telecom, um grande provedor de conectividade e soluções no Nordeste brasileiro, com mais de 20 mil km de fibra espalhados por toda a região. Então pensamos: nuvem. Toda nossa solução precisava estar em nuvem. Desde o armazenamento até o processamento de cada inteligência artificial desenvolvida por nós.
Dessa forma, montamos a base que o Argos deveria ter para entrar no mercado.
- Retorno do investimento e aumento de receita
- Implementação de uma cultura de dados na empresa
- Segurança e praticidade do processamento em nuvem
No próximo post, falaremos mais desses pontos.
Até lá!