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A transformação de uma ideia em produto  – Parte 3: A Reta Final (ou não)

Chegamos no post final da construção do Argos. Hoje, traremos mais detalhes sobre cada ponto que norteia o Argos até hoje. Mas antes, confira a parte 1 e parte 2 dessa série sobre o processo de transformação de ideia em produto.

1. Retorno do investimento e aumento de receita

Esse é um dos primeiros pontos que costumo abordar quando tenho a oportunidade de falar sobre o Argos e o que é capaz de fazer. Transformar uma ideia em produto só faz sentido se o produto transformar algo em retorno financeiro.

Se estamos em uma reunião, proponho conjuntamente um exercício. Independente do local onde está sendo realizada, provavelmente o meu interlocutor está sendo monitorado – e por mais de uma câmera ou dispositivo.

Se o monitoramento está lá, existiu um investimento financeiro para tal. A partir disso, como trabalhamos para receber o retorno daquele investimento?

E Retorno de Investimento é primordial na hora de transformar ideia em produto: sem retorno, sem produto
O bom e velho ROI sempre tem poder de decisão

Câmeras e equipamentos de imagem não são os produtos propriamente baratos. Quanto melhor você quiser captar e armazenar as imagens e dados, maior será o investimento. Não podemos também esquecer da manutenção, da conectividade e das possibilidades de troca – especialmente dos equipamentos em maior exposição.

Então, surge a pergunta: o que estamos fazendo para recuperar esse investimento feito? A resposta geralmente inclui um momento de silêncio constrangedor. Mas também pode existir uma tentativa de explicação que, ao saber de eventos, alguém irá atras das imagens para então realizar ações.

A transformação de ideia em produto também dentro do produto: ele transforma um modelo em outro
O Argos tem a capacidade de auxiliar na transição de um modelo reativo para preditivo

É aqui que o Argos entra: como falamos anteriormente, a estratégia preditiva se mostra primordial aqui. Sabendo o que pode acontecer, quando pode acontecer e prevenindo que aconteça antes que ele se torne um problema.

É assim que o investimento em um parque de equipamentos e de serviços de monitoramento retorna. Antecipar-se ao que vai acontecer é primordial, não esperando o fato para realizar uma ação e evitando as perdas em potencial.

2. Implementação de uma cultura de dados na empresa

Em 2024, não podemos contar mais com decisões baseadas no achismo ou em visões do passado que acabaram perdurando. Precisamos de informações precisas e verdadeiras.

A famosa cultura data driven é um conceito que traz a responsabilidade de tomar decisões baseadas em dados. Ele é cada vez mais importantes nas empresas em busca de eficiência.

Com o Argos trazendo em dados o que conseguimos registrar através das imagens, podemos enriquecer o que já é coletado. Nesses cruzamentos, diversos setores da empresa podem fazer uso de informações e, em nosso sistema – através de nossa API, também podem fazer a subida de dados e cruzar com informações que geramos.

É importante notar que essa mudança na abordagem da tomada de decisão não pode ser terceirizada. Ela não vai existir somente pela adoção de ferramentas que ajudem na compreensão e análise dos dados. Ao entrar nesse desafio de decidir baseado em números e dados, a empresa precisará ir além da simples contratação de ferramentas.

Mas, conforme veremos nos próximos posts, a capacidade que o Argos tem de gerar dados nas mais diversas frentes, torna-o uma ferramenta agregadora. Imaginem o cenário onde a equipe de marketing pode consumir dados em conjunto com a equipe de segurança. Ou o setor de operações irá se reunir com o setor de pessoas para discutir alguma abordagem em conjunto.

Então, quem deseja entrar no mundo data driven, tem como um dos desafios a superação da barreira de um ambiente que não está acostumado. E, como ferramenta, o Argos consegue ser um agregador para toda equipe – independente da área – trabalhar em cima de dados concretos.

3. Segurança e praticidade do processamento em nuvem

Seria estranho nós decidirmos por um produto on premise, exigindo do cliente uma infraestrutura local robusta capaz de processar imagens algoritmos. Nossos maiores investimentos estão relacionados à infraestrutura, especialmente placas de vídeo e, claro, computação em nuvem.

Desse modo, é extremamente improvável que um produto que exija ainda do cliente um investimento considerável em CAPEX seja algo interessante para o negócio.

Então, percebam que talvez fosse uma opção mais rentável num primeiro momento para a PanOps, porque a empresa poderia lucrar em duas frentes: ao fornecer todo o hardware necessário para que o sistema pudesse rodar e cobrar a licença para utilizar o Argos por um tempo determinado.

3.1 Entendendo também a VOC – Voz do Cliente

Mas será que lucras nas duas frentes estaria de acordo com nosso primeiro ponto definido? O quanto vou precisar entregar para esse cliente para que seja viável a implementação do produto? Faz sentido para o cliente? Não parece fazer.

Então decidimos pelo modelo em nuvem. Foi fantástico porque a gente conseguiu levar novidades para nossos fornecedores de nuvem (quem sabe a gente fale sobre isso aqui um dia) e acabamos oferecendo uma solução disponível para qualquer cliente, afinal, ele não precisa se preocupar com absolutamente nada de infraestrutura, além da conectividade.

Além disso, o produto em nuvem oferece níveis de segurança que vão além do que teríamos numa solução on premise. Desde a forma mais básica: se a gente imaginar que os equipamentos de um cliente podem ser simplesmente retirados do local onde estão, causando uma perda completa de imagens e dados; até quando falamos de ataques cibernéticos, uma vez que a nossa nuvem passa por todos os critérios de segurança que uma empresa como a Um Telecom pode oferecer, assim como toda equipe capacitada para realizar suporte e manutenções.

Então, o cenário da nuvem traz o que precisávamos para o produto: ele é menos custoso para nosso cliente e oferece toda segurança necessária para que o produto seja escalável em qualquer nível.

E a transformação nunca para

E, nesses 3 pilares, começamos a trabalhar em cima do Argos e seus atributos. Foi assim que chegamos a um produto maduro que, com as capacidades que tem hoje, pode atender diversas frentes: segurança, marketing, indústria, cidade inteligente. Só que ele é um produto vivo, que está sempre com seu backlog ativo e sendo alimentado.

Aqui no nosso blog, produziremos, uma série de posts sobre como o nosso produto pode ajudar nesses diversos cenários. Acompanhe tudo por aqui e veja como podemos fazer isso na prática!